10h00
Recepção e Boas-vindas
Auditório Municipal
10h30
Inauguração da Exposição: “Sinfonia de Neptuno” de Luís Quinta
Sala de Exposições (junto ao Auditório Municipal)
11h15
Masterclass: “A Arte da Edição: O Antes e o Depois da Captura”
Luís Afonso
Auditório Municipal
12h30
Pausa para almoço
15h00
Abertura do V Imaginature: Festival de Fotografia de Paisagem de Manteigas, pelo Presidente da Câmara Municipal de Manteigas, Esmeraldo Carvalhinho
Auditório Municipal
15h20
Ciclo de Apresentações
“Montes, vales… e Mar”
Luís Quinta
“A Pele das Pedras”
Ubaldo Moreno
“Abstractscapes”
Tatiana Brasil
“Viagem Pelos Sentidos da Terra”
Clara Gamito
“A Experiência do Lugar: Olhares e Registos da Paisagem”
João Abreu e Rúben Neves
Auditório Municipal
20h00
Final do 1º Dia
7h00
Passeio Fotográfico Manteigas: Vale por Natureza / Canon
* Limitado a 20 participantes com inscrição prévia
Serra da Estrela
10h00
Recepção e Boas-vindas
Auditório Municipal
10h30
Ciclo de Apresentações
“Paisagem Humana”
Ana Morais
“Gosto de Bétulas”
Elsa Marques dos Santos
“Caminhando à Beira Mar”
Isabel Díez
Auditório Municipal
13h00
Pausa para almoço
15h00
Um Outro Olhar: A Mulher na Fotografia de Paisagem
Espaço para Discussão
Auditório Municipal
16h00
Ciclo de Apresentações
“Artkopter: Voando na Paisagem”
Luís Ferreira
“Fotografia Analógica no Séc. XXI”
Nanã Sousa Dias
Auditório Municipal
17h40
Entrega dos Prémios e apresentação das imagens premiadas do XXXII Concurso de Fotografia de Manteigas, Imaginature – Fotógrafo de Paisagem do Ano
Auditório Municipal
18h30
Cerimónia de Encerramento
Auditório Municipal
A Sala de Exposições, contígua ao Auditório Municipal, estará aberta no horário do festival (Sáb. 10h30-20h00; Dom. 10h00-18h30). Neste lugar poderá ser visitada a exposição “Sinfonia de Neptuno” de Luís Quinta e a Zona de Expositores onde poderá tomar contacto com as principais novidades em equipamento fotográfico apresentado pelas marcas parceiras do evento.
Em 2018, o festival tem como fio condutor o tema “PAISAGENS INTERIORES”.
Em 1917, quando Egon Schiele pintou as “Quatro Árvores”, numa das manifestações mais sublimes do Expressionismo, a paisagem da sua Áustria natal foi convocada para uma reflexão pessoal de como se via perante os outros. Antes dele já Van Gogh tinha enviesado uns ciprestes para expor a agonia da sua existência e não tanto a paisagem da Provença onde habitava… Desde cedo, artistas de todos os quadrantes têm usado a paisagem para exprimir aquilo que sentem, numa verdadeira metáfora onde pousa a representação do seu ser mais íntimo. Quer desenvolvam a sua obra em montanhas, florestas ou planícies, com ou sem intervenção humana, os artistas ao longo da história sempre se deixaram cativar pelo poder puro e criador da natureza.
Alfred Stieglitz, pioneiro da arte fotográfica e uma das forças catalizadoras do desenvolvimento da arte moderna americana, disse um dia que “o objectivo da arte é ser a expressão vital de si mesmo”. E estas palavras terão certamente ecoado na mente dos seus mais brilhantes seguidores que usaram a expressão mais íntima da sua voz no momento de criação das suas fotografias. Edward Weston ou Ansel Adams serão certamente os maiores exemplos disso, ao mesmo tempo que representam para a maior parte dos fotógrafos de paisagem gigantes portos de abrigo.
É este tema apaixonante, que coloca o fotógrafo no centro da criação fotográfica, que o Imaginature pretende abordar na sua quinta edição.
Com inúmeras publicações, grupos de discussão, formações e atividades de lazer, a fotografia de paisagem é um dos estilos de fotografia mais populares. Permite criar uma ligação ao meio natural e também ajudar a conscencializar para a importância de preservar a natureza, uma tendência iniciada pelos grandes fotógrafos naturalistas do século passado.
Por tudo isto, a fotografia de paisagem tem um papel fundamental no meio que interessa potenciar num festival como o IMAGINATURE.
Através de um leque multifacetado de fotógrafos, mas não só, o Festival apresenta diferentes abordagens à criação artística e à utilização da fotografia como meio privilegiado da expressão, da voz e da linguagem dos seus autores.
Das serras ao mar, da paisagem intocada à cidade, da paisagem mais intima que se abre debaixo dos nossos pés à mais grandiosa da sua representação, todas estas abordagens, incluindo as mais abstractas e inovadoras, estarão presentes. Prometemos que vai ver a paisagem como nunca a viu, através das emoções e das razões de quem se deixa tocar por ela com uma câmara fotográfica na mão.