Bio
Nascido em Lisboa, em 1981, Tiago Mateus, fotógrafo residente em Almada, formou-se em engenharia, mas foi sempre um amante da natureza, da praia e do mar. Após concluir o mestrado em Ciência dos Materiais e de trabalhar alguns anos na área de investigação e desenvolvimento, começou a sentir um vazio dentro de si, uma necessidade de criar algo que não obedecesse à régua e esquadro da ciência. Em 2014 comprou a sua primeira máquina fotográfica e durante algum tempo experimentou, sem grande sucesso, diferentes tipos de fotografia. Contudo, a partir de 2016, começou a refugiar-se nas suas longas caminhadas pela natureza e foi nesse ponto que percebeu que o vazio que sentia podia ser preenchido com a arte de captar as paisagens que percorria. Desde então, dedicou-se total e exclusivamente à fotografia de natureza.
Em 2019 conseguiu o seu primeiro trabalho profissional como fotógrafo de natureza na área do cinema de animação. A partir desse ano, desenvolveu uma série de projetos pessoais de fotografia de paisagem, dos quais se destacam “BRUME” de 2020, um projeto cinematográfico com raízes fotográficas que desenvolve nos bosques do parque Natural Sintra-Cascais e “Pinus Pinea” de 2022, dedicado à espécie do Pinheiro Manso e às suas matas. Os frutos do projeto “BRUME” chegaram em 2022. Primeiro com a publicação da zine de fotografia “BRUME” e alguns meses depois, com a sua primeira curta-metragem documental “Sentir”, seleção oficial do Festival Internacional de Imagem de Natureza FIIN.
A sua primeira participação como orador num festival de fotografia foi no segundo Festival de Imagem de Natureza do Gerês IRIS, em 2022.
Recentemente, Tiago começou a escrever para a revista de arte, fotografia e natureza PERSPETIVA. Nesta publicação bimensal assina a coluna “A Viagem Monocromática” dedicada ao seu mais recente projeto de fotografia a preto e branco.
Finalmente, em maio de 2023, foi o vencedor do prémio “Generg – Fotógrafo de Natureza do Ano” do concurso do Festival INSITU em Vouzela.